Caminhar

A Ema ainda não anda. Empoleira-se para chegar às coisas mas resiste a ficar de pé. E muito menos sozinha, temos de dar-lhe as duas mãos, a que se agarra como se tivesse medo que lhe fujam. Prefere sentar-se e girar sobre si mesma para gatinhar. É uma bebé bastante cuidadosa, que mede bem onde apoiar-se. 

Passaram 13 meses e uma semana, acho eu. O que aconteceu? Tanta coisa. Agora chama mamã muitas vezes, talvez por eu não estar tanto com ela.

Já começa a brincar sozinha e até a dormir a noite toda. Acho que ajudou a consulta do sono a que a levámos. Quer dizer, foi online. Resumidamente, a médica falou em alterar a memória dela, que associava o consolo de que precisava para voltar a adormecer ao biberão. Também é importante tomar o leite da manhã com luz no quarto, malgrado o estore estar estragado pela milionésima vez.

Continua uma bebé bem-disposta e muito bonita. Espero que isso a ajude a lidar com os problemas vida fora. 

Já nasceu a lutar afinal, com o cordão à volta do pescoço e empurrada por umas mãos enormes, antes de decidir-se a ver a luz do mundo. Se fosse hoje - não que fosse - mas se fosse hoje teria um parto muito diferente. Nunca me teria sujeitado ao que aconteceu. Sim, é fácil falar depois do leite derramado. E a verdade é que nem sequer apresentei reclamação da negligência da CUF. Ainda.

A Ema está bem, quase a andar. É isso que interessa, no final das contas. Já lhe oferecemos um andador de madeira e tudo. E... não lhe liga nenhuma, como acontece à esmagadora maioria dos seus brinquedos. A não ser livros, o Cacá e objectos com música. 

É o início (ainda) do caminho dela. Que seja feito a cantar... e a dançar. Afinal, do que ela gosta mesmo é de dançar.

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