Oitoooooooooooooooo!

O símbolo do infinito ao alto. Oito meses. Senta, rebola e já fica bastante tempo de pé, agarrada a nós. Deitada, já segura o biberão e bebe o leite sozinha. Também choraminga, a queixar-se quando desapareço do seu horizonte. E estende os bracinhos a pedir colo quando me vê. São oito meses. 8. Cumpridos hoje, o dia em que o pai apresentou novo livro sobre a vida do Aurélio Pereira, intitulado precisamente Ver para Crer.

É ver para acreditar o crescimento da Emita. As diferenças de dia para dia, sem esperarmos. 

Ainda ontem falava com a mamã Vera, como lhe chama o filho Xavier usando as palavras mais queridas, sobre isso: como os bebés são tão pequeninos e tão diferentes entre si. Tão incrivelmente diferentes.

Esta semana, a linda Ema, habituadíssima a estar sempre comigo, passou muitas horas fora de casa. Segunda-feira, o meu primeiro dia de trabalho coincidiu com o aniversário da avó e a bebé e o pai foram lá passar o dia. Quando eu cheguei ao final da tarde, a Ema abraçou-me como nunca esperei que um bebé de oito meses fosse capaz. Demorou-se muito e não me largava o pescoço. Também deu mil beijinhos, daqueles que é capaz. Incrível a forma como já consegue expressar-se, mostrar-se feliz de nos ver.

Todos os dias, há novas conquistas. Novos sorrisos e também novos desafios. Isso é certo. Mas o mais impressionante é mesmo a forma como a personalidade vai tomando forma. Se vai revelando. A da Ema é muito mas muito risonha e simpática. Feliz por cá estar, desde que acorda. 

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